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  • 01
  • JUN
  • 2016

Índice que corrige contrato de aluguel, IGP-M acumula 11,09% em doze meses

Diante da pressão generalizada dos preços no atacado e no varejo, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) ficou em 0,82% em maio, acelerando com força frente ao 0,33% registrado em abril. Em igual mês do ano passado, a taxa ficou em 0,41%. Nos doze meses encerrados em maio, a alta foi de 11,09%. No acumulado do ano, a taxa é de 4,15%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, acelerou 0,98%. No mês anterior, a taxa foi de 0,29%. O índice relativo a bens finais variou 0,21% em maio, recuando frente ao 0,30% de abril.
Contribuiu para esta queda o subgrupo bens de consumo não duráveis, exceto alimentação e combustíveis, cuja taxa de variação passou de 1,51% para 0,98%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,22%. Em abril, a taxa foi de 0,37%.
Já o índice referente ao grupo bens intermediários registrou alta de 0,38% ante recuo de 0,94% em abril. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de -1,69% em abril para 0,71% em maio. O índice de bens intermediários, calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,45%, ante baixa de 1,03%, em abril.
No estágio inicial da produção, o índice do grupo matérias-primas brutas avançou 2,64%, em maio. Em abril, o índice registrou 1,78%. Os itens que mais contribuíram para este aumento foram: soja em grão (de -1,59% para 12,38%), aipim (-12,71% para -9,80%) e milho em grão (7,59% para 7,93%). Entre os que caíram, destacam-se: laranja (15,20% para 0,85%), bovinos (0,01% para -2,28%) e cana-de-açúcar (2,97% para 0,36%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% no índice geral, registrou aceleração de 0,65%, em maio, ante 0,39%, em abril. Cinco das oito classes de despesas analisadas subiram na passagem do mês. A principal contribuição veio do grupo habitação, que passou de deflação de 0,28% para alta de 0,38%.
Nesta classe de despesa, a tarifa de eletricidade residencial passou de -3,65% para 0,41%. Também apresentaram acréscimo os grupos saúde e cuidados pessoais, que passou de 1,33% para 2,21%; despesas diversas, com um salto de 0,33% para 2,44%; vestuário subiu de 0,37% para 0,64%, enquanto comunicação foi de 0,18% para 0,29%.
MEDICAMENTOS E CIGARROS EM ALTA
Os destaques individuais ficaram com medicamentos em geral, que passaram de alta de 3,15% para 6,20%; cigarros, com salto de 0,40% para 5,88%; calçados, que passaram de deflação de 0,43% para uma alta de preços de 0,36%; e tarifa de telefone residencial, que também passou de queda, de 0,53%, a uma alta, de 0,22%.
Em contrapartida, transportes (0,33% para - 0,13%); alimentação (0,85% para 0,77%) e educação; leitura e recreação (-0,07% para -0,13%) registraram queda em suas taxas. Os destaques nestas classes ficaram, respectivamente, com etanol (-1,39% para -6,89%), carnes bovinas (-0,08% para -1,51%) e show musical (0,84% para -1,94%).
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em maio, 0,19%, abaixo do resultado de abril, de 0,41%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços variou 0,04%. No mês anterior, a taxa foi de 0,29%. O custo da mão de obra subiu 0,32%, abaixo do 0,52% do mês anterior.
O índice da Fundação Getulio Vargas (FGV) é o mais usado nos reajustes de contratos de aluguel no país. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência e é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.
(O Globo) 
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