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  • 23
  • FEV
  • 2016

Entenda como funciona o financiamento imobiliário

Em um banco público, por exemplo, existe a possibilidade de financiar o imóvel pelo programa Minha Casa Minha Vida, para famílias com limite de renda mensal bruta de até R$ 5 mil, que residam em cidades integrantes de regiões metropolitanas ou equivalentes. A residência deve ter valor real de até R$ 190 mil e o valor pode ser 100% financiado se as parcelas foram divididas em 240 meses, o que cai para 90% em 300 meses e 80% em 360 meses.
Entre as exigências para ter os documentos aprovados, o cliente não deve ter nenhum financiamento ativo em qualquer parte do país.Para adquirir um imóvel novo, usado, em construção ou um terreno, também é possível utilizar o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), em que o financimanento é feito com base nos recursos de poupança captados pelo banco. O pagamento pode ser feito em até 420 meses com juros que variam de 9,5 % a.a. até 9,9% a.a. Já em um banco privado, a diretora de crédito imobiliário Cristiane Magalhães conta que as taxas de juros são personalizadas para cada cliente. "O prazo para pagamento varia de 12 a 360 meses e a cada parcela o valor vai diminuindo. Além disso, o boleto pode ser quitado através de débito on-line." Cristiane explica que o valor do imóvel a ser financiado deve ser de, no mínimo, R$ 106,6 mil, sem limite máximo.
Mas, para que pelos menos 75% do valor seja parcela, a base deve ser de R$ 80 mil.Para solicitar um financiamento é preciso apresentar os documentos pessoais no banco escolhido, entre eles RG, CPF, comprovante de residência e de renda mensal. Após uma análise minunciosa e, não havendo pendências em nome do cliente, a solicitação é aprovada. O imóvel a ser financiado é avaliado por representantes do banco, como engenheiros e corretores, que confirmam o valor antes de o contrato ser assinado. Sites de alguns bancos oferecem uma ferramenta onde é possível simular o financiamento.
A economista Carla Giuliani diz que é preciso planejar a vida financeira antes de fechar um contrato de financiamento ou crédito imobiliário. "Se a pessoa não consegue durante um ano guardar o valor da prestação, mensalmente, em forma de poupança, provavelmente não será capaz de honrar seus compromissos após o fechamento do contrato." Ela orienta que é importante fazer um relatório mensal com todos os gastos e perceber se é possível se comprometer com mais uma prestação dentro do orçamento.
"O mercado tem como norma aceitar que a família comprometa no máximo 30% de sua renda líquida na prestação do imóvel", diz a profissional. Carla afirma que a crise também faz o sonho da casa própria se tornar um desafio. "Hoje, devido à forte recessão econômica, os empréstimos são feitos a juros muito altos e há muitas dificuldades para fechamento dos novos contratos, pois o risco de inadimplência é grande", finaliza.
(G1) 
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