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O Conselho Monetário Nacional (CMN) determinou o remanejamento de R$ 22,5 bilhões para o crédito imobiliário e rural, referente ao compulsório – parcela de recursos que os bancos são obrigados a manter no Banco Central (BC). O anúncio foi feito no último dia 30 e agradou os representantes do setor.

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon/RN), Arnaldo Gaspar Júnior, afirmou que a notícia é positiva para o setor em tempos de crise econômica, mas ressaltou a necessidade de concretização da injeção.

“Se vier a acontecer, vai ser muito bom, porque o setor está parado. O que não pode acontecer é ficar como o Minha Casa, Minha Vida que o ministro disse que vai pagar, mas não estipulou prazo. Então é devo não nego, pago quando puder”, criticou Arnaldo Gaspar Júnior.

Na visão do empresário, se a intenção for adotada, há a sinalização de que o setor da construção civil e imobiliário não irá parar. Ele destacou ainda que o recurso irá ajudar não só o segmento, mas a economia do Rio Grande do Norte e de todo o país.

“É a esperança de um futuro bom, porque as pessoas estão segurando os investimentos. O setor no estado está andando a passos lentos, as obras em execução não pararam, mas não há muitos lançamentos”, declarou.

Renato Gomes, presidente do Sindicato de Habitação do RN (Secovi), relatou que depois de notícias negativas, o anúncio o remanejamento trouxe tranquilidade. “Teve aumento dos juros, redução do percentual de investimentos, bancos restritos nos financiamentos. O repasse vai voltar a gerar novos negócios, não no mesmo ritmo, mas mais crédito, mais negócios. Temos uma boa perspectiva”, afirmou.

Para Gomes, a aquisição de imóveis irá estimular a compra dos potiguares do imóvel próprio. “Quem tem interesse, agora é o momento de ir atrás das melhores condições, pesquisar e adquirir o imóvel”, aconselhou.

(Portal no ar)