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Uma projeção feita pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revelou que a realização da Copa do Mundo no Brasil deverá gerar 47,9 mil empregos entre os meses de abril e junho de 2014 – número que deverá atender ao aumento expressivo no fluxo turístico dos estados-sede do mundial. O Rio Grande do Norte será responsável por apenas 2,9% do aumento dos postos de trabalho, terceira pior colocação entre os estados-sede do mundial. Apesar disso, empresários do setor turístico avaliam positivamente a quantidade de novos empregos gerados e comemoram a movimentação da atividade econômica.
“Essa pesquisa está pontuando os números de crescimento de emprego. O segmento turístico em nosso Estado já é bastante respeitado e com representatividade muito boa. Temos um bom número de empregos sendo gerados anualmente no setor. Por isso, um crescimento de 2,9% nesse período de três meses é algo a se comemorar”, avaliou George Gosson, membro da Associação Brasileira de Indústria de Hotéis (ABIH).
Para o empresário da rede hoteleira de Natal, a pesquisa se mostra ainda mais positiva pelo fato de não ser incluído a quantidade de empregos informais que serão gerados durante a realização do mundial. “Essa porcentagem representa a geração de aproximadamente 1.400 vagas de trabalhos formais, um total de 13% dos empregos no setor turístico gerados no ano. Considerando a ascensão do mercado informal, teremos quase 3.200 vagas a serem abertas em função da Copa do Mundo”, considerou.
Na estimativa da CNC que elenca a quantidade de postos de trabalhos que deverão surgir com a Copa, o RN fica na frente apenas do estado do Maranhão, com estimativa de 2,1%, e do estado do Mato Grosso, com 1,7% de crescimento. As maiores concentrações de empregos são esperadas nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, que abrigarão a abertura e encerramento dos jogos. Eles aparecem nas pesquisas com os percentuais de 30,5% e 21,5% respectivamente.
Com relação à estimativa de salário médio de admissão, o Rio Grande do Norte apresenta a pior colocação, com uma base de aproximadamente R$ 854,00. São Paulo e Rio de Janeiro se mantêm no topo, com estimativa de salários de R$ 1.343,00 e R$ 1.323,00. A projeção da Confederação Nacional do Comércio considerou no relatório as atividades do setor turístico que abrangem serviços de hospedagem, alimentação, transporte, agências de viagens e serviços culturais e recreativos.
O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (Fecomércio), Marcelo Queiroz, destacou que somente em salários os novos empregos no Rio Grande do Norte irão injetar algo em torno de R$ 1,2 milhão na economia.
“São números que estão dentro da nossa realidade e do peso do varejo potiguar no contexto nacional. Números que temos que comemorar, até porque sabemos que eles são apenas um dos pontos positivos que ser sede do evento trará para nossa cidade e nossa atividade econômica”, disse.
(Jornal de Hoje)
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